Sexta feira, véspera de final de semana dos namorados, viva!!! Nossa, como o tempo passa rápido... parece que foi ontem que decidimos fazer este especial.
Bom, o 11º desafio do relacionamento, o último antes do "gran finale" é o da Educação.
O motivo deste tema estar sendo abordado aqui é porque muitos de nós não fomos bem preparados [educados] para viver e conviver neste mundo moderno tão cheio de controvérsias e paradoxos.
Estamos tendo que lidar com coisas relativamente novas, como, por exemplo, a conquista da mulher por espaço no mercado de trabalho [estamos, cada vez mais, tendo acesso a cargos e posições de poder $$$]; a pílula anti-concepcional e a possibilidade de não menstruar [logo, adeus TPM]; métodos cada vez menos dolorosos de dar a luz ao bebê e do processo pós parto; etc etc etc...
Por esses e outros motivos, o lugar do homem está meio confuso. Eles, que sempre tiveram que ser fortes, cuidadores e protetores se encontram agora em dúvida [e com medo] sobre como questionar e enfrentar essa mulher tão menos frágil.
Eles estão podendo ser frágeis e medrosos e o que isso está causando é uma baita de uma confusão na cabeça de todo mundo. Vemos, por exemplo, muitas mulheres reclamando que seus parceiros não são "firmes", não decidem nada, estão inseguros e tem dificuldades de tomarem posicionamentos.
Mas o que é que isso tem a ver com educação, oras bolas? Tem a ver que é em casa, no ambiente cuidador [que nem sempre cuida né... tem esse problema também] que se vive suas primeiras experiências de confiança afetiva, de sustentação, de reconhecimento e de amor. É onde você se forma moralmente e inicia sua coleção de valores e noções de certo-errado.
Com uma boa base educacional é possível enfrentar o mundo de forma menos atrapalhada, correndo menos riscos de se perder, se equivocar e viajar na maionese.
Quem foi bem criado não tem dúvidas sobre se, ao entrar no elevador, deve ou não comprimentar o ser com que divide o mesmo espaço. Essa pessoa também tem noção de espaço público e não jogaria lixo na rua ou ouviria música alta na fila do banco; ela ofereceria acento do ônibus aos mais velhos e/ou necessitados, pediria licensa ao passar e buscaria respeitar até mesmo quem o desrespeita.
No espaço dos dois, do relacionamento, não é diferente. A educação é necessária e fundamental. Ela cuida do reconhecimento e reverenciamento da possibilidade de divisão e construção do espaço com o outro. Sem esses elementos, não há parceria, saúde, soma, saúde, qualidade e continuidade...
Na semana passada tive a oportunidade de participar de um encontro chamado Awake [organizado pela querida Camila Setúbal] que contou com uma palestra do filósofo e professor Luis Felipe Pondé. O tema foi Amor no século XXI. Tudo a ver com isso que estamos falando. Vou divir alguns pensamentos com vocês:
1. Santo Agostin dizia "A única forma de você ser livre é quando você ama"- é no amor que temos a oportunidade de sair de nós mesmos e estarmos em mais alguém, o amor nos salva de nós mesmos, dos nossos limites, das nossas manias...
2. O maior luxo é ter alguém que lhe aceite "mala sem alça"- porque todos nós somos meio mala sem alça de vez em quando ["na saúde e na doença"].
3. A pior coisa é achar que o amor vai trazer felicidade. Ele proporciona coisas muito mais importantes do que isso [!!!].
e, para finalizar:
e, para finalizar:
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